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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dica de Livro - A Torre Negra ( Stephen KIng ) Vol 7

A Torre Negra
Passaram-se 33 anos e mais de 4.000 páginas, traduzidas em mais de 40 países, foram escritas: tudo em busca da Torre Negra. Ambientada em um mundo extraordinário, repleto de imagens magníficas e personagens inesquecíveis, a série A Torre Negra é diferente de qualquer outra leitura. Este, o 7º e último volume, é uma porta que se abre para as extensões mais longínquas da imaginação de Stephen King.
"O homem de preto fugia pelo deserto e o pistoleiro ia atrás". A série começa com essa frase de assinatura, imortalizada no papel quando Stephen King tinha 19 anos e fazia faculdade. Foi numa aula sobre os poetas românticos que o escritor conheceu o poema épico "Childe Roland to the Dark Tower Came", do inglês Robert Browning.
Esta é uma das principais fontes de inspiração da série A Torre Negra, além da trilogia O Senhor dos Anéis e do filme The Good, The Bad and the Ugly (Três Homens em Conflito) ? sendo que o Homem Sem Nome, papel de Clint Eastwood no filme, inspirou o personagem de Roland.
Partindo dessas fontes, King percorreu um longo caminho, cheio de portas e mundos, que aqui chega ao fim ? ou será que é o começo? Neles, o pistoleiro Roland é obcecado por uma enorme corrente de energia que emana da torre que ele busca, e que precisa ser resgatada, pois está enfraquecendo.
No decorrer da saga, Roland recruta um viciado em drogas, uma mulher sem pernas, um padre amaldiçoado e um "filho", além de um animal híbrido, o trapalhão Oi, para ser seu ka-tet, ou bando. Este o acompanhará na missão para achar ? e salvar ? a torre das mãos do Rei Rubro e seus aliados, cuja missão é a destruição da torre e do mundo.
"Já escrevi romances e contos suficientes para encher um sistema solar da imaginação, mas a história de Roland é meu Júpiter ? um planeta que faz de anão todos os outros...", declarou Stephen King a respeito da série A Torre Negra. "Somente agora estou chegando a entender que o mundo de Roland na verdade contém todos os outros de minha criação".

Confira abaixo os outros volumes da série !

A Torre Negra : O Pistoleiro
A Torre Negra : A Escolha dos Três
A Torre Negra : Terras Devastadas
A Torre Negra : Mago e Vidro
A Torre Negra : Lobos de Calla
A Torre Negra : Canção de Susannah

Onde Encontrar : www.submarino.com.br

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Assombrações - Máscaras do Nô – Fantasmas e Espíritos (Onryo)

Este é o tipo que retrata encarnações de espíritos e pessoas mortas. Eles incluem fantasmas do sexo masculino como Ayakashi, Yase-otoko e Ikkaku-sennin, e femininos como Yamanba e Deigan. Geralmente representam a vingança, esses espíritos são venerados como Deus, sob a crença de que, quando uma pessoa morre, a alma se torna um Deus.

Hannya - A expressão desta máscara é uma fusão de ciúme, tristeza e dor incontrolável de uma mulher. Ela tem uma aparência demoníaca com dois chifres, uma larga boca e a sobrancelha rígida. A palavra Hannya vem do sânscrito, onde seu significado de nada ter a ver com o Demônio japonês. Trata-se de uma virtude atribuída a Buda: A Sabedoria. Existe até uma oração, a Hannya Shingô. Como amuleto, funciona espantando maus espíritos.





Hiragata-hannya - Foi criada na era Kamakura (1192-1333) no qual muitas máscaras foram criadas. Ele tem uma primitiva, desequilibrada e antiquada face plana faltando elaboração, ao mesmo tempo, a Hannya normal tem uma forma triangular com extrema sofisticação. Diz-se que esta mascara foi a origem de Hannya.







Yamanba - A palavra Yamanba, bruxa ou montanha, lembra a de uma velha mulher louca em contos de fadas, vivendo em uma montanha com uma foice na mão, e sua vida, em carne humana. No entanto, no Yamanba do teatro Nô, ela representa um bom duende que vive em uma montanha. A máscara de Yamanba simboliza uma montanha ninfa.







Kawazu - Uma máscara chamada Yase-otoko, que retrata um fantasma de um homem morto assombrando este mundo depois que ele foi condenado por matar violentamente. Kawazu é uma deformação do Yase-otoko, tem bochechas ocas e olhos vagos. Também tem cabelos molhados escorridos, que acentua a sua fraqueza e miséria, tornando a platéia se sentir mais tristeza e sofrimento.






Yase-onna
- Ryō-no-onna é um tipo de máscara que retrata uma mulher com ciúme e rancor, que não poderia ir ao Nirvana e se tornou um fantasma. Yase-onna é uma das variações do Ryō-no-onna. Yase-onna tem um olhar humano, com os olhos vagos e bochechas ocas salientando a fraqueza da mulher e à miséria.







Ayakashi - A máscara é usada para o fantasma de um comandante militar que morreu com um forte rancor. É considerada uma obra-prima, uma vez que descreve tanto a dignidade quanto seu coração. Ele tem olhos oblíquos de anéis de metal brilhante, significando que o personagem tem um caráter e uma forte vontade contra este mundo.







Yase-otoko
- A máscara retrata o desespero de um homem que sofria de muitas coisas. Ela tem pele pálida e medonha, e um fino bigode e sobrancelhas. A boca é quase fechada. Os olhos, porém, têm anéis de metal brilhante, significando que a personagem é alienado ao seres humanos, e tinta vermelha ao redor, fazendo você sentir um profundo rancor. Na época Muromachi (1336-1573), um confeccionador de máscaras chamado Himi, foi bom em fazer máscaras com uma sombra da morte em seu rosto, como Yase-otoko.




Ryūnyo
- Esta máscara é usada na história de uma mulher mergulhadora; na história, o mergulhador tenta reconquistar uma jóia roubada a partir do Palácio do Rei Dragão, para que seu filho tenha sucesso na vida. A fim de proteger a jóia dos dragões e tubarões na sua fuga, ela própria abre seu peito com um punhal, e coloca a jóia em seu corpo. Esta máscara é usada na cena em que a mergulhadora dança depois que ela se transforma em um dragão do sexo feminino e é levada para Nirvana. A máscara retrata a vontade da mãe que ama seu filho. O cabelo traçado em sua testa retrata um dragão fêmea que só apareceu a partir do mar.



Ja
- A lenda conta que as mulheres transformam-se em serpentes se elas sentem raiva extrema ou muito rancor. A máscara tem uma aparência muito mais brutal do que Hannya, mostrando um assustador rosto com sua boca bem ampla e aberta. O ouro na cor dos olhos e dos dentes significa que o personagem é alienado aos seres humanos, e o vermelho escuro na face, nos faz sentir tumultuosas paixões nunca realizadas. Por outro lado, podemos encontrar a intenção de deixar uma imagem de uma mulher branca na testa.




Namanari
- Esta máscara retrata uma aparição de uma mulher que vive cheia de raiva e rancor depois de ser abandonada pelo marido. Ela habilmente descreve o estado da mulher repleto de emoção. Ela tem pequenos chifres na cabeça e uma ampla boca, e pode ser considerada como uma fase preliminar de se tornar um demônio, que é representado por Hannya. O ouro nos olhos e os dentes distinguem o ser desumano. Por outro lado, tem sobrancelhas na testa, o que nos lembra de uma mulher humana. A máscara é feroz, mas tem um olhar um pouco miserável.




Fonte : lifedog.wordpress.com

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Na Escuridão da Noite

Passava da meia noite quando Jeremy saiu da casa de sua namorada. Ela insistiu para que ele passasse a noite por lá, achava muito perigoso o rapaz andar pelas ruas escuras do bairro, ainda mais naquele horário. A preocupação da garota tinha um motivo. Naquela noite choveu muito forte, uma chuca acompanhada de raios, trovões e um vendaval que contribuiu para que não só aquele bairro, mas vários outros ficassem sem energia elétrica. Mesmo com a insistência da amada, Jeremy disse que precisava ir, disse que tinha coisas a fazer, e com um beijo apaixonado se despediu da garota e saiu em caminhada até o ponto de ônibus mais próximo.
Se já não bastasse a desconfortante escuridão, o frio e o sereno, a noite ainda contava com o som sinistro que a ventania provocava ao bater nas árvores. Isso fez com que Jeremy apressasse os passos. Ele se apressou tanto que em poucos minutos chegou ao ponto de ônibus, mas estava receoso, não sabia se realmente pegaria a condução, pois as ruas estavam desertas e alguns poucos carros passavam. Mas para o seu alivio, logo surgiu o ônibus e assim ele pode seguir o caminho de casa. Jeremy desceria apenas no ponto final, pois morava próximo ao terminal rodoviário e, nesse trajeto, aproveitou para puxar uma conversa com o motorista, que aliás era seu amigo, sobre a tempestade daquela noite. A situação era muito critica , a cidade toda estava as escuras, haviam policiais e bombeiros auxiliando as pessoas, recomendando que todos fossem o mais rápido possível para suas casas.
Cerca de vinte minutos depois o ônibus chegou ao seu destino. Jeremy continuava a conversar com o motorista enquanto as poucas pessoas que estavam na ônibus desciam, mas, antes de fechar as portas do veiculo em definitivo por aquela noite, algo chamou a atenção dos rapazes. Lá no fundo, precisamente no último assento do lado esquerdo do ônibus, havia uma velha senhora, sentada, com os braços cruzados, com a cabeça abaixada parecendo estar dormindo. O motorista ficou confuso, aquela velha senhora havia entrado no ônibus com algumas pessoas, no qual se destacavam pela vestimenta antiquada e de cor preta, mas todos desceram a vários pontos antes do destino final. O motorista foi até a senhora na intenção de acordá-la e também , saber se ela estava bem. Jeremy o acompanhou. Foram várias tentativas de acordar a velha senhora, mas ela não esboçou nenhuma reação, nem com os chamados, nem com os toques no ombro. O motorista colocou a mão na testa da idosa e percebeu que a temperatura do corpo dela estava muito baixa. Jeremy e o motorista de apavoraram, achavam que a velha havia falecido ali mesmo. Jeremy tirou seu telefone celular do bolso e enquanto tentava fazer uma ligação para a policia, notou que a velha abriu os olhos. Aquela idosa, de aparência frágil e dócil, com uma impressionante rapidez, segurou no braço do motorista e com a voracidade de um animal selvagem, deu uma mordida cravando bem fundo seus dentes pontudos, para logo em seguida arrancar um enorme pedaço de carne. O motorista deu um enorme grito de dor e, tentando se livrar da velha, tropeçou e caiu de costas no chão. Jeremy, mesmo apavorado com o que acabou de ver, conseguiu arrastar o amigo e tirá-lo para fora do ônibus. A velha perseguiu os dois. Ela andava muito rápido para alguém da idade que aparentava ter. Os outros motorista e funcionários do terminal rodoviário, ao ouvir os gritos desesperados, foram até o local e também se apavoraram ao a horripilante senhora, que estava parada, olhando para todos ao redor com seus olhos vermelhos e seu rosto desfiguradamente medonho. O estranho era que ela ficava abaixada, parecendo estar em posição de ataque, quando de repente ela avançou sobre todos. Alguns correram para a rua, outros se trancaram em uma sala dentro do terminal, mas um rapaz não conseguiu fugir e foi atacado pela velha senhora, que literalmente devorou seu rosto. Por uma janela, Jeremy e outras pessoas que estavam escondidas, viram a velha deixar o corpo do rapaz e correr para a rua, que ainda estava em completa escuridão por consequência da chuva. Todos permaneceram escondidos até o dia clarear.
Mais duas mortes idênticas a morte do funcionário do terminal rodoviário foram registradas naquela noite, mas ninguém soube dizer quem ou o que teria cometido tais atrocidades. Nem mesmo Jeremy, ou o motorista, ou todas as pessoas que presenciaram as cenas de terror daquela estranha noite, sabiam o que realmente aconteceu, quem era aquela pavorosa idosa, e porque ela agia daquela forma.

Autor : Felipe AG

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Relato Sobrenatural - Fantasma do Portão

Aconteceu com : José Luiz - São Paulo - S.P.

Sempre que eu lembro disso eu sinto um ar frio subindo a minha coluna, fazendo o meu corpo arrepiar inteiro.

Um dia, como de costume, eu fiquei até mais tarde no escritório. Eu trabalho como web designer e estava acabando de fazer umas páginas que tinham que estar prontas para o dia seguinte. Eu moro praticamente do lado do escritório, a apenas uns 10 minutos andando e tem um cara que sempre me da carona para ir embora, mas como eu fiquei até tarde, ele já tinha ido. Devia ser umas 23:00 horas e eu já estava muito cansado quando eu terminei tudo. Eu me despedi do pessoal que tinha lá (sempre ficam umas 3,4 pessoas de plantão) e fui embora para casa, a pé.

No caminho eu sempre passo por uma casa velha, com uma cara de abandonada, que me da arrepios. Mas nada de anormal nunca aconteceu lá. Até essa noite. Eu estava, como sempre, passando pela frente da casa. Quando eu estou de frente para o portão, eu vejo um vulto no fundo da casa (a casa tem 2 portões de grades de ferro, o da rua e um separando o quintal da frente do quintal do fundo da casa, que estão sempre fechados). Parecia ser apenas uma pessoa, olhando para o canto da parede. Eu achei estranho, mas não queria ficar lá para ver o que estavam fazendo. Então o vulto se virou, e pareceu olhar para mim. Ele disparou na minha direção. Eu achei que ele ia parar no portão do meio que estava fechado, mas aquilo simplesmente atravessou as grades do portão. Quando eu vi isso eu disparei e corri rua abaixo. Quando eu olho para trás aquilo atravessou o portão da frente e eu vi aquela nuvem negra correr atrás de mim pela rua.

Eu comecei a berrar e a correr pela rua. Eu nunca consegui correr tão rápido na minha vida toda. Depois que eu vi aquela sombra atravessar o portão da frente eu não olhei mais para trás, só corri feito um louco. Em menos de um minuto depois eu cheguei em casa. Mesmo com todo o desespero que eu estava, eu consegui destrancar o portão da frente. Eu entrei correndo e tranquei tudo. Eu estava com a impressão que assim que eu entrasse em casa e fechasse a porta, eu ia ouvir aquilo se jogando contra a porta, mas não aconteceu nada.

Eu olhei pela janela e nada. Esperei um tempo, mas nada aconteceu. Eu fiquei tão perturbado com aquilo tudo que eu acabei dormindo com a luz acesa.

Agora sempre que eu tenho que voltar andando para casa eu faço outro caminho. Nunca mais quero passar em frente àquela casa.

Fonte : www.alemdaimaginacao.com
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