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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Epidemia - Dra.Annie

Era para ser uma noite comum como todas as outras. As madrugadas no hospital costumavam ser tranqüilas, eram poucas as pessoas que procuravam atendimento nesse horário. Em seu plantão noturno, Dra Annie aguardava em sua sala por um possível próximo atendimento. Nesse meio tempo, a doutora aproveitava para ler uma revista e beber uma enorme xícara de chá. Mas a rotineira tranqüilidade foi quebrada quando uma enfermeira desesperada entrou na sala dizendo:
- Dra. Annie precisamos de você na emergência! Por favor, venha rapido!
Annie seguiu a enfermeira até a sala de emergência. Chegando lá, havia um homem deitado em uma maca com um sério ferimento no braço, com dificuldade para respirar e tremendo muito.
- O que aconteceu com ele? - perguntou Annie.
- Não sei! - respondeu a enfermeira.
- Tem alguém com ele?
- Não! Foram dois policiais que deixaram ele aqui, não disseram nada e foram embora!
Enquanto tentava estancar o sangue que não parava de jorrar do braço do homem, a Dra.Annie notou que aquele ferimento foi causado por uma mordida, provocada não por um animal, mas por um ser humano.
Depois de tomar um sedativo, o homem ficou mais tranqüilo, mas ainda respirava com dificuldade.
- Qual é o seu nome? - perguntou Annie.
O homem estava fraco por ter perdido muito sangue, e precisou fazer muito esforço para brir a boca e responder.
- Nathan...
Segundos após revelar seu nome, Nathan teve uma parada respiratória fulminante e faleceu.
Dra.Annie se surpreendeu e se assustou com a forma que Nathan morreu, pois nunca havia visto em todos os seus anos de medicina alguém com aqueles sintomas estranhos. Annie ficou confusa, com Nathan, não havia nenhum documento ou qualquer outra coisa que ajudasse a encontrar algum familiar.
- Preciso respirar um pouco! - disse a doutora.
- Faça isso! - falou a enfermeira, já cobrindo o corpo de Nathan com um lençol.
Annie saiu da sala de emergência em direção ao jardim nos fundos do hospital. Mas, poucos metros adiante, levou um enorme susto ao escutar o grito desesperado da enfermeira. A doutora voltou correndo e, ao entrar na sala novamente, se aterrorizou com o que viu. Nathan, que há poucos minutos veio a óbito, agora estava de pé, e pior, mordia vorazmente o rosto da enfermeira, que gritava agonizando de dor. Annie não teve reação alguma, espantada e com os olhos arregalados, assistia toda aquela pavorosa cena.
Logo, entrou outro medico que também estava de plantão naquela noite. Dr.Daniel também escutou os gritos da enfermeira.
- Meu Deus! O que é isso? - gritou o doutor ao ver a enfermeira no chão sendo atacada violentamente por Nathan, que continuava a desferir vorazes mordidas.
Annie mal conseguia se mexer, o enorme susto atordoou a doutora. Daniel, percebendo que ela estava em estado de choque, pegou a pelo braço e a retirou da sala.
- Venha Annie, vamos sair daqui!
Outras pessoas, entre elas pacientes e médicos, estavam no corredor, todas assustadas, mas curiosas para saber o que estava acontecendo dentro da sala de emergência.
- Ei Bob, tire todos daqui! - gritou Daniel.
Bob era o segurança do hospital, ele também ouviu os gritos e correu até a emergência. Mas as pessoas não saíram, elas queriam explicações. Só quando Nathan largou o corpo ensangüentado da enfermeira e saiu da sala de emergência com a roupa, mãos e boca sujas de sangue, que todos perceberam a gravidade da situação.
- Vamos, vamos, saiam todos daqui! - gritou Bob.
Enquanto as pessoas corriam para fora do hospital, Bob tentava segurar e dominar Nathan, que a todo o momento, tentava morder o segurança. Bob deu chutes, socos, derrubou Nathan, mas nada adiantou, ele continuou avançando, até que, em um determinado momento, Nathan conseguiu morder e arrancar um dedo da mão de Bob.
- Ahhhh ! Desgraçado!
Bob, que devido a dor insuportável na sua mão, não conseguiu mais segurar Nathan, que incontrolavelmente desferiu mordidas violentas na cabeça e no pescoço do segurança. Depois de Bob, Nathan passou a perseguir os médicos. Daniel pegou um extintor de incêndio para tentar se defender e pediu que Annie saísse dali.
- Vai Annie, corre! Saia daqui!
Annie, mesmo vendo todas aquelas atrocidades acontecerem, não queria abandonar seu amigo. A doutora assistia em desespero Daniel dar golpes de extintor em Nathan próximo ao cadáver ensangüentado do segurança Bob. Era uma cena perturbadora, que piorou ainda mais quando a enfermeira saiu da sala de emergência e apareceu no corredor com a mesma insanidade de Nathan e, logo que avistou Daniel, avançou sobre ele. O medico não conseguiu mais se defender, também foi atacado violentamente por Nathan e a enfermeira. O corredor do hospital se transformou em uma carnificina, era sangue para todo lado. Annie vendo seu amigo ser devorado, percebeu que sua única alternativa era fugir, e correu se trancando em uma sala. Nathan e a enfermeira correram atrás da doutora e ficaram batendo na porta tentando entrar. Alguns minutos depois, Bob e Daniel também levantaram e ficaram parados em frente a porta da sala em que Annie estava.
- O que aconteceu com eles? - Annie se perguntava.
Nathan, a enfermeira, o Dr.Daniel e o segurança Bob, estavam com uma aparência assustadora e, mesmo desfigurados, com sangue jorrando pelos ferimentos, ainda assim, estavam de pé, agressivos como animais selvagens. O que mais apavorou Annie, é que todos morreram, e de uma forma inexplicável, levantaram novamente.
Annie, mesmo apavorada e chorando muito, conseguiu dar um telefonema para a policia.

Continua...

Autor : Felipe AG

Conto 1 - Epidemia - pesadelo de Nathan

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Dica de Livro - A Saga Darren Shan - livros 4 e 5

Continuação dos livros da Saga Daren Shan.

A Montanha do Vampiro
O Conselho dos Generais Vampiros se reunia uma vez a cada doze anos. Se perdessem aquela oportunidade, teriam de esperar muito tempo pela próxima. E, depois de seis anos, já estava na hora de Darren Shan ser apresentado aos membros do Conselho. Daí o sr. Crepsley ter comunicado a partida para a misteriosa montanha do vampiro com tanta pressa. E sem qualquer tipo de justificativa. Até porque ele nunca fez mesmo a menor questão de explicar as próprias ordens. Não seria uma viagem fácil, dava para adivinhar. De resto, ninguém sabia informar quase nada. Só que o caminho era longo, os dias, frios, e o vento cortava a pele até os ossos. Definitivamente, uma jornada incomum para alguém, de certa forma, inexperiente, como o jovem assistente de vampiro. Íngreme e quase impossível de ser escalada, a montanha era uma colmeia gigantesca de cavernas, repletas de caixões, tonéis de sangue humano, comida e vinho. Os vampiros só eram vistos quando chegavam, partiam ou saíam para caçar. Nos túneis – sempre frios e úmidos – ficavam os salões onde moravam os estranhos habitantes da montanha.
Darren aprendeu tudo sobre eles, sua história, seus hábitos, ganhou amigos, inimigos, viveu momentos que chegaram até a ser divertidos. Mas ainda não sabia o verdadeiro preço que precisaria pagar para ser um vampiro de verdade. Logo o legendário príncipe mostraria a ele que sua entrada para o clã era diabolicamente mortal e talvez não valesse tanto a pena como pensavam alguns.

Provas Mortais
Escondida em um canto perdido no mundo, coberta de neve e de acesso praticamente impossível, ficava a Montanha do Vampiro, onde as grandes autoridades do mundo das criaturas da noite se reuniam de doze em doze anos. Para que Darren fosse apresentado a todos, o Sr. Crepsley arrastou-o até lá, em uma jornada longa e difícil.Ninguém se impressionou com o jovem assistente de vampiro. Ao contrário, aliás, o Sr. Crepsley foi bem criticado por ter transformado o rapaz tão cedo em um meio-vampiro. Para provar que era digno de tamanha honraria Darren precisaria enfrentar as Provas de Iniciação e uma série de testes rigorosos, geralmente reservadas para aspirantes a Generais. Na verdade, ele teve muito pouco tempo para decidir se aceitava ou não o desafio. De repente, quando percebeu do que se tratava, já era tarde demais para desistir.As Provas, parte da herança dos vampiros, eram mais antigas do que qualquer habitante da montanha podia lembrar. No início, não tinham nada de obrigatório e funcionavam apenas como uma primeira avaliação da boa reputação dos candidatos, qualidade vital para um vampiro e que significava ser honrado e respeitado por todos. Depois viriam os testes de força, resistência e sabedoria.Para começar ele teria que completar cinco delas, todas escolhidas de forma aleatória, uma de cada vez. O desafio compreendia desde lutar com javalis a escalar montanhas perigosas e até se arrastar num ninho de serpentes. Não que fosse incapaz, mas era jovem, inexperiente, além de não ter tido tempo para examinar as várias tarefas e de treinar para elas. Darren estava diante de um poço sem fundo, que poderia até representar a sua própria morte. Mas sabia o quanto era importante não entrar em pânico e seguir em frente.

A Saga Darren Shan - livro 1
A Saga Darren Shan - livros 2 e 3

Onde encontrar : www.submarino.com.br

terça-feira, 13 de julho de 2010

Relato Sobrenatural - Menino Atrás da Mesa

Aconteceu com : Lucas Picheth

Aconteceu comigo e meu irmão, num sábado, não me lembro quando.

Estávamos vendo filme perto das 3 da manhã, quando me levantei para pegar um chá e salgadinho. Ao entrar na cozinha senti uma sensação de que alguém me observava, coisa que muitas vezes já tinha sentido, porém não via nada. Mas esse dia foi diferente...

Estava com as minhas mãos ocupadas, pois segurava com uma mão um pacote de Doritos, na outra dois copos e na boca um pacote de Fandangos. Abri a geladeira com o pé, peguei o mate e coloquei debaixo do meu braço. Quando terminei fechei a geladeira e quando dei o primeiro passo olhei para a mesa da cozinha e havia ali um menino parado, no canto, atrás da mesa! Ele estava com a boca meio aberta e usava uma roupa branca. Eu fiquei em estado de choque. Não parei de andar, passei praticamente ao seu lado e ele apenas me acompanhava com o olhar. Fui derrubando todas as coisas no meio do caminho, e quando cheguei no quarto só estava com o chá debaixo do braço.

Meu irmão, quando viu a minha cara perguntou o que tinha acontecido, eu contei tudo, e a primeira coisa que ele perguntou era a cor da sua roupa. Mandei ele pegar as coisas que eu tinha derrubado pois não queria ver aquela cena novamente. Depois que me acalmei, perguntei o por quê da pergunta. Ele me falou que sempre vê espíritos andando pela casa. Uns com cor branca, outros vermelha, preta, marrom ect., em especial um menino com roupa vermelha que fica andando pela casa de quatro, esse espírito ficava espiado ele, mostrando às vezes a cabeça do lado da porta.

Queria saber o significado disso, qual a relação da cor dos espíritos. Por favor comentem.

fonte : www.sobrenatural.org

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Epidemia - pesadelo de Nathan

Nathan trabalhava como vigia em um posto de gasolina e, como em toda jornada de trabalho, chegava ás 11 da noite e ficava até ás 7 da manhã quando o posto reabria. As noites eram todas tranqüilas, o único incomodo era nas noites frias de inverno. E foi em uma dessas noites de frio congelante que a vida de Nathan mudou drasticamente.
Por volta das 2 da manhã, depois de tomar um cafezinho, Nathan decidiu fumar um cigarro e, para não ficar perto das bombas de gasolina, foi até a calçada. Enquanto apreciava seu cigarro, Nathan ficava olhando para um lado e para o outro, e no meio da quietude das ruas, surge ao longe um homem correndo. Ele parecia estar desesperado, por gritava por socorro, mas, naquelas altas horas da madrugada, nas havia ninguém que pudesse ajudá-lo. Logo, surge mais dois homens, eles pareciam estar perseguindo o outro, mas, o mais estranho, era que esses outros dois homens corriam rápido, mas extremamente desengonçados. Nathan ficou observando aquela cena inusitada, até que, o primeiro homem se aproximou.
- Por favor, me ajude! – disse o homem desesperado.
Ele sangrava muito, estava com diversos ferimentos pelo corpo. Nathan não teve tempo de acudir o homem, os outros dois indivíduos se aproximaram, e algo que Nathan jamais poderia imaginar aconteceu. Aqueles outros dois homens pareciam psicologicamente alterados, eles também estavam muito machucados, um deles, com um grave ferimento no olho esquerdo, por onde sangrava muito. Um deles atacou o pobre rapaz que pedia ajuda, o outro, avançou sobre Nathan, que tentando se defender levou uma voraz mordida no braço. Nessa violenta mordida, o homem arrancou um pedaço do antebraço de Nathan, que apavorado e sangrando muito, correu para dentro da pequena guarita e se trancou. O homem descontrolado ficou por vários minutos batendo na porta tentando entrar. Da janela da guarita, Nathan assistiu os dois homens devorar o corpo do pobre rapaz que pedia ajuda.
Com muita dificuldade, Nathan telefonou para a policia. Logo, chegou uma viatura com dois policiais, os dois se surpreenderam com o que viram. Os jovens policiais também foram atacados por aqueles homens, mas conseguiram se defender atirando contra eles. Mas outra coisa surpreendeu ainda mais todos que estavam ali. Mesmo sendo alvejados por varias vezes, os homens continuaram avançando, e só quando foram atingidos na cabeça, eles caíram para não mais levantarem.
Nathan saiu da guarita pedindo ajuda aos policias e, como já havia perdido muito sangue devido ao grave ferimento no braço, estava muito fraco, e com as pernas bambas, tropeçou e caiu. Os policiais ajudaram Nathan colocando-o dentro da viatura e saíram em disparada para a emergência do hospital mais próximo. Os policiais perceberam que Nathan não estava bem, ele estava sonolento, com o corpo gelado, prestes a desmaiar. Não havia muito que fazer, os policias apenas deixaram Nathan na emergência do hospital, e como não podiam explicar o que aconteceu, foram embora sem falar com ninguém. Nathan foi colocado em uma maca, e tremendo muito, foi levado para dentro do hospital.

Continua...

Autor : Felipe AG
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