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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Relato Sobrenatural - Anneliese Michel

Anneliese Michel nasceu em 1952 em Leiblfing, Baviera, mas foi criada no pequeno município de Klingenberg am Main. Seus pais lhe deram uma educação profundamente católica.

Baseado numa história verdadeira, o caso de Michel é bastante conhecido pelas pessoas que estudam exorcismo. Em 1976, a Igreja Católica reconheceu que a jovem estudante alemã realmente estava possuída e permitiu o exorcismo.

Em 1968 Anneliese começou a apresentar sintomas diagnosticados como epilepsia e esquizofrenia, na Clínica Psiquiátrica de Würzburg.

Durante a noite, o corpo de Anneliese subitamente se tornava rígido, sentindo um enorme peso sobre o peito, além de uma total incapacidade de falar.

Anneliese permaneceu em tratamento intensivo durante um ano. Quando recebeu alta, foi ainda capaz de completar os seus estudos secundários e matricular-se na Universidade de Würzburg, onde iniciou os seus estudos em pedagogia.

Entretanto, durante todo esse tempo, Anneliese afirmava continuar escutar vozes ameaçadoras que diziam que ela "queimaria no Inferno" e ter visões assustadoras que ela mesma atribuiu a uma possessão demoníaca. Sem que os médicos encontrassem uma cura definitiva e sem uma explicação satisfatória para os sofrimentos da jovem, os seus pais começaram a cogitar que sua filha, de fato, estava possuída por alguma força sobrenatural maligna. Anneliese agora tinha visões de faces demoníacas durante as suas preces diárias, enquanto aumentava a sua intolerância a lugares e objetos sagrados e mergulhava cada vez mais em crises depressivas.

Anneliese foi medicada com poderosos psicotrópicos para deter as convulsões, as visões e vozes, que se tornaram mais e mais freqüentes.
Em 1973, os seus pais pedem à Igreja por um Exorcismo. A Igreja Católica rejeita e recomenda que ela continue a tomar a medicação que os médicos lhe prescreveram.

Mas, os pais de Anneliese não desistiram e através de Ernst Alt, o pastor encarregado do caso, voltaram a formular o pedido. Novamente rejeitados, eles decidem que Anneliese deveria assumir uma vida ainda mais religiosa de forma a tentar expulsar o mal.

Em 1974 o padre Ernst Alt conclui que Anneliese já reunia as condições suficientes para a realização do exorcismo, de acordo com os procedimentos prescritos no Rituale Romanum.

Anneliese já tinha assumido um comportamento cada vez mais irascível. Ela insultava, espancava e mordia os outros membros da família, além de dormir sempre no chão e se alimentar com moscas e aranhas, chegando a beber da própria urina. Anneliese podia ser ouvida gritando por horas em sua casa, enquanto quebrava crucifixos, destruía imagens de Jesus Cristo e lançava rosários para longe de si. Ela também cometia atos de auto-mutilação, tirava suas roupas e urinava pela casa com freqüência.

Em setembro de 1975, o Bispo de Würzburg, Josef Stangl, autorizou os padres Ernest Alt e Arnold Renz a realizarem os rituais do Grande Exorcismo, cuja base é o Rituale Romanum.

As 67 sessões de exorcismo que se seguiram, numa freqüência de uma ou duas por semana, se prolongaram por nove meses, durante os quais ela muitas vezes tinha que ser segurada por até três homens ou, em algumas ocasiões, acorrentada. Ela também lesionou seriamente os joelhos em virtude das genuflexões compulsivas que realizava durante o exorcismo, aproximadamente quatrocentas em cada sessão.

Nas sessões, que foram documentadas em quarenta fitas de áudio para preservar os detalhes, Anneliese manifestou estar possuída por, pelo menos, seis demônios diferentes, que se autodenominavam Lúcifer, Caim, Judas, Nero, Hitler e Fleischmann, um bruxo do século XVI.

Anneliese relatou um sonho, onde teria se encontrado com a Virgem Maria, e que ela lhe teria proposto duas escolhas para a sua condição: ou ser liberada logo do jugo dos demônios ou continuar o seu martírio para que todos soubessem que o mundo espiritual e ação dos demônios no mundo existem de fato. Anneliese teria escolhido a segunda opção. Anneliese optou pelo martírio voluntário, alegando que seu exemplo enquanto possessa serviria de aviso a toda a humanidade de que o demônio existe e que nos ronda a todos, e que trabalhar pela própria salvação deve ser uma meta sempre presente. Ela afirmava que muitas pessoas diziam que Deus está morto, que haviam perdido a fé, então ela, com seu exemplo, lhes mostraria que o demônio age, e independe da fé das pessoas para isso.

O Caso Klingenberg, como passou a ser conhecido pelo grande público, deu origem a vários estudos e pesquisas, tanto de natureza teológica quanto científica, e serviu como inspiração para os filmes O Exorcismo de Emily Rose, e Requiem.

Em 1 de julho de 1976, no dia em que Anneliese teria predito sua liberação, morreu enquanto dormia. À meia-noite, segundo o que afirmou, os demônios finalmente a deixaram e ela parou de ter convulsões. Anneliese foi dormir exausta, mas em paz, e nunca mais acordou, falecendo aos 23 anos de idade. A autópsia considerou o seu estado avançado de desnutrição e desidratação como a causa de sua morte por falência múltipla dos órgãos. Nesse dia o seu corpo pesava pouco mais de trinta quilos.

Antes do início do processo, os pais de Anneliese solicitaram às autoridades locais uma permissão para exumar os restos mortais de sua filha. Eles fizeram esta solicitação em virtude de terem recebido uma mensagem de uma freira carmelita do distrito de Allgaeu, no sudoeste da Baviera. A freira relatou aos pais da jovem que teria tido uma visão na qual o corpo de Anneliese ainda estaria intacto ou incorrupto e que esta seria a prova definitiva do caráter sobrenatural dos fatos ocorridos.

O motivo oficial que foi dado às autoridades foi o de que Annieliese tinha sido sepultada às pressas em um sarcófago precário. Os relatórios oficiais, entretanto, divulgaram a informação que o corpo já estava em avançado estado de decomposição. As fotos que foram tiradas durante a exumação jamais foram divulgadas. Várias pessoas chegaram a especular que os exumadores moveram o corpo de Anneliese do antigo sarcófago para o novo, feito de carvalho, segurando-o pelas mãos e pernas, o que seria um indício de que o corpo não estaria na realidade muito decomposto. Os pais e os padres exorcistas foram desencorajados a ver os restos mortais de Anneliese. O padre Arnold Renz mais tarde afirmou que teria sido inclusive advertido a não entrar no mortuário.

Nos dias atuais, o túmulo de Anneliese Michel em Klingenberg am Main tornou-se um local de peregrinação para os cristãos que a consideram uma devota que experimentou extremos sacrifícios em um martírio voluntário para possibilitar a salvação espiritual de muitos.

Fonte : Wikipédia



terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Carona Perigosa

John tirou férias do trabalho, e antes de pegar a estrada e encarar uma longa viagem para visitar seus pais, parou em uma lanchonete para usar o banheiro e comprar comida. John também queria comer algo no local, mas ao entrar no estabelecimento, todas as mesas estavam ocupadas, então ele sentou em um dos bancos junto ao balcão. Enquanto devorava um enorme hambúrguer, John não deixou de reparar nas pessoas que ali estavam. As mesas estavam ocupadas por famílias, jovens, idosos e, em uma outra mais afastada, havia um rapaz meio cabisbaixo, tomando sopa.
Terminado a refeição, John pediu algo para a viagem, e enquanto aguardava, ele foi ao banheiro. Ao voltar o lanche já estava pronto, John agradeceu a atendente, pegou o pacote e saiu. Enquanto se preparava para entrar no carro, John ouviu alguém chamar sua atenção. Era o rapaz que tomava sopa. Ele estava mostrando a carteira que John havia esquecido no balcão. John agradeceu muito ao rapaz, e disse que não teria como compensá-lo. O jovem falou que se John desse uma carona, já estariam quites. O rapaz que se chamava Sam, carregava uma enorme mochila e disse que iria até uma vila, situada perto de uma estrada de terra que corta algumas plantações. John falou que levaria Sam até essa estrada e depois seguiria sua viagem. John notou que o rapaz não era de falar muito, e assim foi durante todo o percurso.
Ao chegar na estrada de terra, ela estava completamente irregular, e ao passar em uma enorme valeta, o pneu do carro furou. Empurraram o automóvel para o acostamento, John pegou o estepe, a chave de roda, mas não achou o macaco. Procurou, procurou, mas não encontrou. De fato, havia esquecido. John telefonou para um mecânico, e o rapaz que atendeu, disse que demoraria um pouco até chegar no local. Sam queria ir andando até a vila, mas John disse que logo chegaria ajuda e assim poderia levá-lo ao seu destino. Mas passaram algumas horas e nada do mecânico aparecer. John começou a reparar na inquietação de Sam e perguntou se havia algum problema. Sam disse que estava anoitecendo e ele não gostava muito do escuro. Mais uma hora se passou e nem sinal do mecânico, e Sam percebendo que a noite chegava, pegou sua mochila e disse que seguiria a pé. John perguntou porque ele não queria esperar, mas Sam falou apenas uma frase : “Vai ser melhor pra você”. John , que não entendeu o que Sam quis dizer, apenas ficou observando ele ir embora pela estrada.
A noite chegou e nada do mecânico aparecer. John, sentado sobre o capô do carro, sozinho em uma estrada de terra cercada por plantações de milho, nada podia fazer a não ser esperar. À medida que entardecia, ia ficando cada vez mais frio e uma densa neblina começava a se formar. Já ficando cansado, John entrou no carro, ligou o rádio, encostou a cabeça no banco e passou a cochilar.
Sem saber quanto tempo passou, John foi acordado por um barulho estranho vindo do meio da plantação. John olhou para todos os lados mas não viu nada. Alguns segundos depois, John tornou a ouvir o mesmo som. Era como se um animal do porte de um tigre andasse pelo milharal. John desligou o rádio, fechou as janelas, e em silêncio, ficou apenas ouvindo os sons dos galhos serem quebrados e a respiração do animal que parecia ser enorme. De repente, John vê um vulto atravessar a estrada bem em frente ao seu carro. Não dava para enxergá-lo direito, mas parecia ser um cachorro muito grande que, por um instante, andou sobre duas patas. Alguns minutos depois, quando aquele animal parecia ter ido embora, John vê as luzes de um carro vindo pela estrada, e por um instante sentiu-se aliviado. O veículo parou alguns metros atrás do carro de John, logo desceu um homem com uma lanterna e começou a caminhar em direção ao carro de John, mas alguma coisa chamou a atenção do homem. Ele clareou o milharal com a lanterna, mas, mal ele fez isso, e um assombroso cão saiu da plantação e pulou em cima dele. O animal começou a devorar o homem, e John apavorado, se encolheu todo no banco de trás do carro e ficou ouvindo o som da criatura destroçar o pobre coitado. Depois de alguns minutos o animal parecia ter terminado sua refeição, pois John ouviu o barulho do bicho adentrando o milharal. Ele percebeu que o animal estava indo embora pelos seus uivos pavorosos, pois iam ficando cada vez mais distantes. John passou o resto da noite encolhido no banco de trás do veículo.
Só pela manhã, John saiu do carro e encontrou o cadáver desmembrado do homem. Era o mecânico que ele havia chamado. John telefonou para a policia, que logo chegaram e encontraram a terrível cena. Os policiais estranharam a história, mas acharam impossível que John tivesse feito aquilo. John também contou sobre Sam, e só depois de procurar muito, encontraram uma barraca bem no meio da plantação. John reconheceu a mochila e também as roupas rasgadas que encontraram a poucos metros da barraca, eram todas de Sam. Os policias ajudaram John com a troca de pneu e disseram que continuariam procurando por Sam. John pode visitar seus pais com uma terrível história para contar.

Autor : Felipe AG

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Dica de Livro - A Hora do Vampiro

Fora das estantes brasileiras há mais de uma década, um dos clássicos de Stephen King está de volta. Publicado originalmente em 1975, A Hora do Vampiro é inspirado em o Drácula de Bram Stoker. Segundo livro da carreira de King, a obra deu origem ao filme Os Vampiros de Salem, dirigido por Tobe Hopper, de O Massacre da Serra Elétrica.
Ambientado na cidadezinha de Jerusalem`s Lot, na Nova Inglaterra, o romance conta a história de três forasteiros. Ben Mears, um escritor que viveu alguns anos na cidade quando criança e está disposto a acertar contas com o próprio passado; Mark Petrie, um menino obcecado por monstros e filmes de terror; e o Senhor Barlow, uma figura misteriosa que decide abrir uma loja na cidade.
Após a chegada desses forasteiros, fatos inexplicáveis vêm perturbar a rotina provinciana de Jerusalem`s Lot: uma criança é encontrada morta; habitantes começam a desaparecer sem deixar vestígios ou sucumbem a uma estranha doença. A morte passa a envolver a pequena cidade com seu toque maléfico e Ben e Mark são obrigados a escolher o único caminho que resta aos sobreviventes da praga: fugir. Mas isso não será tão simples, os destinos de Ben, Mark, Barlow e Jerusalem`s Lot estão agora para sempre interligados. E é chegada a hora do inevitável acerto de contas. A Hora do Vampiro faz parte da série de relançamentos, pela editora Objetiva, das obras esgotadas de Stephen King.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Carta de Despedida


Uma mulher desesperada ligou para a policia. Ela chorava muito e mal conseguia falar, os policiais só conseguiram o endereço da casa através de identificador de chamadas. Ao chegarem, encontraram a mulher abraçada a uma criança, ambas chorando. Essa mulher, apenas disse para os policiais olharem no quarto. Ao adentrarem o quarto, eles se depararam com um terrível cenário. Um homem havia atirado contra a própria cabeça com uma arma de grosso calibre, não sobrou praticamente nada do crânio. Havia sangue por toda parte, o homem, em uma das mãos ainda segurava a arma, e na outra segurava um envelope. Só depois que passaram os enjôos e as náuseas, que um dos policiais pegou o envelope, nele estava escrito o nome da esposa e dentro, havia uma folha de caderno com alguma coisa escrita. O policial começou a ler e se surpreendeu com o conteúdo.
“Querida Julia me perdoe, por favor, cuide bem da nossa Jéssica”.
“Eu não sei mais o que fazer, não consigo me livrar disso, ela está em toda parte, ela me persegue até nos meus sonhos e ouço sua voz a todo o momento. Foi meu pior erro, não devia ter me envolvido com outra mulher. Era para ser apenas uma noite, mas ela não parava de me ligar, começou a ir no meu trabalho, e até aqui na nossa casa ela veio. E quando ela ameaçou te contar tudo, eu decidi dar um fim nisso. Chamei ela aqui em casa, e enquanto eu fingia que arrumava o jardim, aproveitei um momento de distração dela e a golpeei com a pá, ela desmaiou. Eu fiquei muito assustado, e nesse meu momento de desespero, eu a enterrei no quintal da casa vizinha, meu Deus, eu a enterrei viva. Desde então as coisas só pioraram, essa mulher chamada Rose, vive me assombrando. Eu posso vê-la em todos os lugares, o sangue ainda escorre pelo seu rosto, seu choro me atormenta. Eu tentei pedir perdão, mas ela fica lá, parada, apenas olhando para mim, ela deve estar me punindo. Não agüento mais, nunca vou conseguir conviver com isso, fiz uma grande besteira e mereço castigo. Vou fazer justiça, vou acabar com o nosso sofrimento. Julia, eu te amo, amo a Jéssica, mas não mereço vocês, por favor, me perdoem”.
Algum tempo depois, um pouco mais calma, Julia disse a policia que a cerca de um mês, o comportamento de seu marido mudou completamente. Ele andava nervoso, apreensivo, e só dormia a base de calmantes. Que ela o perguntava o que havia de errado, mas ele nunca dizia nada. A policia vasculhou o quintal da casa vizinha e encontrou uma cova onde estava o corpo da mulher, já em avançado estado de decomposição.
Dias depois, enquanto recordava do marido através de algumas fotos tiradas em uma festa realizada alguns dias antes do suicídio, Julia percebeu algo muito estranho e assustador. Todas as fotos em que seu marido se encontrava, bem atrás dele, havia a imagem de uma mulher chorando. Ela tinha um sério ferimento na cabeça que sangrava muito.

Autor : Felipe AG

sábado, 5 de dezembro de 2009

Relato Sobrenatural - Experiência Própria

Por Felipe AG

Vou contar o que aconteceu comigo alguns anos atrás.
Certa vez, eu acordei tendo a pior experiência da minha vida. Havia algo sobrenatural comigo no quarto. Parecia que uma pessoa estava na cama bem ao meu lado. Essa pessoa, ou sei lá o que aquilo era, ficou sussurrando coisas no meu ouvido em uma língua estranha, e pra piorar, meu corpo ficou totalmente paralisado. Eu tentei chamar alguém, mas nem falar eu conseguia. Foi terrível, eu senti aquilo encostar em mim, mas eu não conseguia ver nada, apenas sentia aquela presença sinistra. A voz perturbadora ficou por alguns minutos dizendo coisas, mas eu não entendia o que aquilo queria me falar, só sei que foi assustador. Depois de um tempo, aquela voz parou, e a sensação estranha foi diminuindo, até que aquilo parecia ter ido embora e eu voltei ao normal. Fiquei muito assustado.
Foi uma sensação intensa e terrível.
Isso aconteceu várias vezes, geralmente pela manhã, depois que meus irmãos saíam para trabalhar e eu ficava sozinho no quarto. Conforme o tempo passou, essa coisa foi deixando de me atormentar, até que nunca mais aconteceu, nunca mais senti algo assim.
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